domingo, 19 de julho de 2015

Exercício do círculo em mosaico ...


Certa vez, para exercitar movimento em mosaico, comecei timidamente um pequeno projeto e rapidamente surgiram as formas e delas, uma simpática criação. De um simples esboço, surgiu a composição de uma caixa de ferramentas. Aqui nada é desperdiçado e da pequena  e simples tarefa,  nasceu a maleta para guardar ferramentas, ou qualquer outro tipo de acessório. Costumo brincar que é a caixa de desejos de muitos mosaicistas, ali guardo alicates precisos e fazem parte do sonho de consumo de qualquer pessoa apaixonada por esta arte. Nela estão por exemplo Torquês Montolit, Torquês Corneta e outros importados para diferentes materiais, seja cerâmica, azulejos, ou pastilhas de vidro.

                                   


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Paciência...


Delícia de ouvir ...

De olho na vida...


Para os amantes de fotografia como eu, esta aqui por exemplo, foi tirada na Ponta da Praia em Santos (SP). Aprecio as fotos nostálgicas e românticas em Preto & Branco, geralmente expressam-se com leveza, quase uma poesia, cada qual com o seu significado. 
O que dizer do entardecer? Com suas cores ou apenas um singelo e monocromático? 
Por si só já falam... conduzem o olhar, faz repensar.
Percebe-se que a vida depende de como cada um a trafega, em estradas de mão dupla, em que vai e vem e quando não, temos apenas uma chance, a de ir...
A forma como queremos encarar e assumir as escolhas nos diz como a trilhamos, pois colhemos resultados às vezes imediatos, outros a médio e longo prazos. 
Percebo que sempre haverá movimento e vida, em qualquer esfera... vai depender da calmaria do momento ou da turbulência dos nossos pensamentos. 
Certamente os passos que nos conduzem para ir além e transpor barreiras, dependem do quanto e o quê queremos alcançar. 
E aí sim, a grandeza dos sonhos, nos motivarão a passar para outro estágio. 
Serenidade... flexibilidade, sutileza, paixão, e tantos outros adjetivos, movem-nos ... 
E lá vou eu, para além do horizonte. Rosi Caobianco




quinta-feira, 16 de julho de 2015

O poder da palavra...


Há coisas que ficam, há atitudes que marcam, há palavras que se perpetuam. Neste conjunto, um cabideiro em mosaico. :))



E lá se vão elas...




Estas belezinhas já partiram e foram  em outro país, na casa de uma charmosa senhora. Mais uma coisa a gente necessita que aprender, o desapego. Saber que suas obras criarão asas e farão parte de muitos lugares. Boa sorte!! ;)) ....

A primeira de muitas...



Tudo tem um ponto de partida e deste início, também veio acompanhada  a timidez que  aos poucos se tornou distante. A sede de aprender foi mais forte. E deu lugar à satisfação de usar diferentes ferramentas antes nem de perto apresentadas, como por exemplo torquês, roldanas, pinças, tagliolo, martelina e uma imensidão de coisas que ajudam na confecção de trabalhos na arte de musiva. O que nada mais é que unir pequenos fragmentos de pedras em arte. Estas pequenas tesselas servem para refazer um outro cenário e a criação de um novo trabalho .  A aproximação deste universo que conta com uma interessante sensação ao fragmentar, picar, cortar,  ou seja,  reconstruir e dar formas à sua própria arte. E isto fascina. É só deixar aflorar a vontade de criar. certamente nascerá a paixão pelo o mosaico, A cada passo, cada parte do trabalho, há uma expectatica singular para ver delineado um novo projeto. É só deixar fluir... persistir, a criatividade poderá ser ilimitada. Apresento aqui, minha primeira caixinha...  2009, se não me engano.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Fé...



Olha só que lindinha... Capelinha que fiz para Santa Bakhita e em seguida presenteei minha mãe. Descobri esta Santa aqui em Santos (SP), onde moro atualemente, nunca tinha ouvido falar dela. Como minha mãe gosta de santinhos diferentes, dei a ela. Adorou, claro. 
Aprendi a gostar desta Santa, pela história de vida dela, o que nos mostra que muitas vezes passamos despercebidos por muitos e lá estamos, gigantes, pela nobreza de sentimentos e percurso de quem nunca desistiu e despiu-se de tudo para fazer o bem. 
Chamou-se Josefina Bakhita (1869-1947). Nasceu no Sudão (África) e morreu em Schio (Vicenza-Itália). Viveu a escravidão, sofreu os maus-tratos e chegou a Deus com toda a sua humildade. Linda!! 

Reciclar-se...


Quem nunca teve vontade de jogar tudo para o alto? Bufar e esbravejar... 
Encontrei esta foto antiga que certo dia tirei por aqui, no Orquidário de Santos (SP) e acho que é bem legal para os dias atuais e momento que vivo hoje. Parece que a água jorrando para o alto da cabeça, desce em forma de alívio.
Acho válido ... ameniza as tensões e dá a oportunidade de podermos nos reciclar e retornarmos com energia renovada. De uma forma que te faça sentir-se revigorada  e inspirada para criar novamente e novamente. Para seguir e seguir em frente... 
E... Água aliás, é o nosso bem maior... lava tudo e leva embora o que deve seguir seu curso. 
Show de natureza!!


Dia após dia...



Sabe aqueles dias que você precisa olhar a volta e despertar dentro de você velhos sentimentos, relembrar amizades, momentos de pura lealdade? ... Sim eles existiram, ainda existem e insistem em se fazer presentes.  Ainda bem... 
Sempre haverão pessoas que representaram muito bem este papel e dentre nossa passagem na vida, com todos os percalços, aprendizados, tropeços, elegemos alguns seres. A cada dia, ainda me surpreendo com tudo isso, pois ninguém é exemplarmente perfeito. Nem eu... 
Entretanto, depois de balancear, driblar alguns pontinhos nevrálgicos, armazenamos na memória quem fará parte das boas lembranças.
Enfim, as guardamos no "potinho" chamado carinho. E o que isto tem a ver com ARTE? Tudo... Ela aproxima pessoas, estabelece parcerias, sonham juntas e criam perspectivas de dias melhores. Adoro!! 

sábado, 14 de março de 2015

Bem-me-quer ... Malmequer

Bem-me-quer ... Malmequer

Margaridas!! Quem já não se pegou fazendo esta brincadeira? Os apaixonados adoram ....  Testar qual será a última pétala, se é bem ou mal.
Então... Hoje, foi o dia da "reciclagem" com porta-guardanapos. Apenas um já está composto, faltando acabamento, mas já dá para ter uma ideia.
Com pequenas sobras de azulejos e uma peça qualquer de madeira, olhem o que é inventar algo e voltar com cara nova. Espero que gostem.... ;))







Ensinando a lixar o azulejo:


Obs.: Esta técnica de lixar a peça (azulejo), aprendi em uma aula na Romiarte. Envolver um palitinho (rachi),  ou mesmo um  lápis, com lixa para ferro inicialmente, depois lixas mais finas. Uma praticidade a mais para desgastar o azulejo, fazer os contornos das partes côncavas e convexas. Vale tentar. Obrigada Ailton, pela dica!! 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Trilogia da Arte e Pensamento...

Há dias e trabalhos que são como uma verdadeira imersão nos pensamentos. Esta trilogia, começou com o propósito de fazer uma composição de três pequenos quadros, os quais envolveria o lado místico, crenças, amor, família,  união, reflexão e muitos outros adjetivos. Inicialmente pensei em fazer um quadro para cada um de nós em minha casa, somos três, eu, marido e filha e um Espírito Santo em cada um. Representando-nos com bençãos e proteção.
No decorrer do trabalho, repensei e fiz um quadro de maior tamanho com o Espírito Santo, juntando todos os pensamentos de bons fluídos e energia positva e outros dois quadros menores, com Anjos da Guarda, trazendo-nos proteção.




Quem quiser conhecer um pouco mais sobre anjos, é um tema bem legal. 


Até a próxima!!


domingo, 1 de março de 2015

D. Rosinha... A garrafa.

Sabe aquele trabalho que demorou muito para ser concluído e ainda faltava  acabamento, ou seja o rejunte? Pois é... ele fica ali, esquecido num canto, parado, até dar vontade de pegá-lo novamente para finalizar. Assim aconteceu com D.Rosinha, a garrafa.
A peça foi toda revestida em pastilhas de vidro, coladas com silicone. Uma maratona gigante, para não ser esquecida tão cedo. A intenção foi decorar a garrafa, estilizar como se fosse um vestido longo, com detalhes em pedras, colarinho sofisticado com espelhos.
Muito bem, depois de pronto, D. Rosinha, a garrafa, está pronta para a festa. E eu, feliz com o resultado. A suavidade das cores harmonizam-se entre si e juntas trazem a leveza do conjunto da obra. Um exercício e tanto, mas compensador.




sábado, 28 de fevereiro de 2015

Nome da obra: Livingston - O vôo para a liberdade...

Sim, uma trajetória solitária e  começando a descobrir que entre inúmeras tentativas, a descoberta de que vai conseguir voar e dar asas à imaginação. Num vôo cego, tenta  soltar as amarras e aperfeiçoar a técnica. Sentir-se capaz. 
Aqui fica a homenagem a Jonathan Livingston, personagem de Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach.








terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Título da obra... "Macabéa"

Nestes últimos meses, recebi vários convites de colegas da arte musiva para participar de uma brincadeira no facebook. Eu deveria postar, durante cinco dias consecutivos, meus trabalhos e convidar outras pessoas que fizessem mesmo. Por inúmeras razões, não compartilhei naquele momento. Dias depois, uma nova brincadeira surgiu, também no facebook, na qual, fui convidada novamente.
Só que  desta vez, para relacionar livros interessantes, para despertar o gosto pela leitura e convidar pessoas que fizessem o mesmo.
Muito bem, resolvi criar algo novo e postar um trabalho meu, batizando-o com o nome de um personagem cujo livro achei pertinente naquele momento. E com isso, batizei-o de "Macabéa" ... assim como no livro  "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector.
Pareceu maluquice, dei muita risada, pois acho que poucos entenderam. Eu sabia, que estavam se perguntando, Macabéa? Que nome... E foi realmente engraçado. Mas a ideia era fazer uma alusão da estrela que revesti com mosaico e o livro. Em certos pontos, haviam várias coisas em comum.
Então, vamos ao que me levou dar este nome: A primeira impressão pode ser vista como uma simples estrela, mas não é. Trata-se apenas do início de uma obra. Há muito por vir ainda e para ser complementado, e a graça está no conjunto da obra. Depois desta primeira fase, é que vem o grande barato, o suspense e a sensação de que vai surpreender.
E quem lê o livro, acha que nada vai acontecer além de Macabéa ser atropelada por uma Mercedes e morrer. Pois bem, grande erro.
O meu trabalho continua em andamento, apenas a estrela está concluída e faltando rejunte.
O mesmo acontece com o livro e a  devida trama. O que chama atenção é a complexidade das duas coisas. Macabéa, perdeu os pais quando criança e minha estrela deixou seus irmãos e irmãs em outro país. Sim, em outro país, onde foi comprada, nos EUA. Macabéa, foi criada por uma tia que para corrigí-la, dava-lhe alguns "crocks" na cabeça e a minha estrela levou alguns "petelecos" para chegar ao Brasil, no bagageiro do avião e nas jogadas bruscas das malas nas devidas escalas de viagem. A diferença é que a minha Macabéa sobreviveu e a do livro, morreu, porém foi retratada sua trajetória de vida, também após sua morte.
Macabéa, ali, morta, foi o centro das atenções e minha estrela ressurgirá na segunda fase do trabalho, o qual  certamente irá ter o seu devido valor.
O romance se apresenta em vários níveis e meu mosaico em várias fases, para fazer a junção dos fragmentos e a confecção da estrela. Em seguida, o complemento e  o rejunte.
É isto, uma obra precisa de um nome para identificá-la, assim como, Pablo Picasso, batizou a sua obra, "Guernica", e nela, retrata os horrores da Guerra Civil Espanhola, como um alerta contra a violência.


O ato de compartilhar...

Achei interessante como algumas pessoas e empreendedores compartilham e demonstram parte da técnica, neste caso, o Mosaico.
Visitando o site do "Portal do Mosaico", onde já realizei compras on line e não tenho do que reclamar. Há um link com vários trabalhos e o devido passo-a-passo. Para quem está buscando ideias ou mesmo precisa de algumas sugestões de como fazer, é interessante dar uma olhadinha no site.

www.portaldomosaico.com.br

Acessar os links: "Galeria" e "Passo-a-Passo", com as devidas ilustrações.

E por falar em compras on line, há muitas opções e variedade de ítens.
Uma bela diversão para quem gosta.